sábado, 10 de outubro de 2009

Às 15:15 de um sábado cinza perdi todos os sentidos.

Perdi o pudor, mas perdi a vontade de ir contra ele.

Perdi os sonhos eróticos e os momentos entediantes.

Lembrei de quando amor eu tinha.

Olhei para o relógio e é como se a batéria do relógio da vida,

Tivesse acabado.

Alcancei um estado superior, neutro.

Não precisei do meu corpo e então minha alma vagou,

Vagou pelo cosmo urbano, pelo auge da vida cotidiana.

E os antigos sentimentos que eu carregava,

Tornaram-se classificados de um jornal,

Para quem quisesse levá-los para sempre,

Embora eu já tivesse me livrado deles.

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